Gilberto Gil está com foco no passado e no futuro

Aos 77 anos, festejados em junho, Gilberto Gil está com foco simultaneamente no passado e no futuro.

Enquanto revê 20 anos da trajetória musical no documentário Gilberto Gil – Antologia – Vol. 1 (1968 / 87), dirigido por Lula Buarque de Hollanda e programado para ser exibido em primeira mão neste mês de dezembro no Festival do Rio, o cantor, compositor e músico baiano planeja para 2020 a gravação do show OK OK OK.

Estruturado no mesmo tom afetuoso do álbum OK OK OK (2018), o espetáculo está em cena desde novembro de 2018 e ainda em turnê pelo Brasil e pelo mundo. Aliás, o registro audiovisual do show está previsto para ser feito em março em apresentação de OK OK OK no DR Koncerthuset em Copenhague, na Dinamarca.

Já o filme de Lula Buarque enquadra a obra de Gil ao longo de expressivo período de duas décadas que vai de 1968 – ano do auge da Tropicália arquitetada em 1967 pelo artista com Caetano Veloso – a 1987.

Enriquecido com entrevistas e inéditos registros audiovisuais, o roteiro do documentário abrange o exílio vivenciado por Gil na Europa (sobretudo em Londres), a volta ao Brasil, a feitura de álbuns revolucionários como o cultuado Refavela (1977) e o flerte do cantor com o pop dominante na década de 1980.