O chamado “novo normal” do futebol, com as medidas adotadas para a preservação da saúde dos atletas na retomada das atividades ainda em meio à pandemia do novo coronavírus tem gerado alguns efeitos que chamam atenção no dia a dia de treinamento dos clubes paraibanos. No Treze, por exemplo, o volante Robson comentou que uma das principais dificuldades que vem sentindo é o fato dos trabalhos serem feitos com os atletas em grupos reduzidos e treinando separadamente, o que segundo ele causa uma certa estranheza, pelo menos nesse momento inicial.
– Acho que o que tem gerado mais um pouco de dificuldade é você trabalhar com grupos separadamente, porque na hora do jogo todo mundo sabe que não vai poder ser assim. A gente vem trabalhando geralmente com grupos de oito (atletas), mas creio que a ideia de jogo é a mesma, então na hora que juntar todo mundo já vai estar sabendo o que fazer e o que precisar a gente vai resolvendo com um pouco mais de comunicação – disse o atleta alvinegro em entrevista nesta quinta-feira.
Nesta quinta-feira, o trabalho no Estádio Presidente Vargas foi voltado para uma movimentação visando a melhora no passe e em seguida um trabalho de finalização, sempre seguindo os protocolos estabelecidos pelas autoridades da área de saúde e também pela Federação Paraibana de Futebol (FPF) e Confederação Brasileira e Futebol (CBF).
O Alvinegro segue com sua preparação visando a retomada dos jogos do Campeonato Paraibano, no caso do Treze no dia 22, contra o Nacional de Patos no Estádio José Cavalcanti. Além do Canário, o Galo, que ocupa a vice-liderança do Grupo A do estadual com 16 pontos conquistados até o momento, tem ainda na primeira fase da competição o Clássico dos Maiorais contra o Campinense na última rodada.