O jornalista, antropólogo e escritor paraibano Phelipe Caldas lançou uma campanha de financiamento coletivo para custear o lançamento de seu quinto livro, ‘Quando a Saudade me Visita’, uma coleção de 70 crônicas com história sobre sobre saudade, memória, passado, vida, morte, alegria e dor.
A meta de Phelipe é conseguir R$ 6 mil. Até a publicação desta matéria, o autor havia arrecadado cerca de R$ 1.560 para o custeio de publicação da obra.
‘Quando a Saudade me Visita’ vai ser publicado pela Editora Ideia, que já lançou dois outros livros do autor. A obra seria publicada no primeiro semestre de 2020, mas a pandemia de Covid-19 atrapalhou os planos de Phelipe. Até que amigos sugeriram a campanha de financiamento coletivo, que também vai substituir o lançamento presencial do livro, justamente por causa do momento de isolamento social.
A campanha permite diferentes tipos de financiamento, com diferentes preços, que fornecem produtos diversos. O livro pode ser adquirido por R$ 40. Para apoios de R$ 95 ou mais, por exemplo, é possível receber a obra, um marcador de página personalizado e uma caneca de porcelana produzida com a mesma temática do livro.
As crônicas presentes nesta obra começaram a ser escritas em 2012, após a morte do pai do autor, quando Phelipe encontrou na escrita uma forma de reagir. “Minha mãe havia morrido em 2002 e isso já tinha sido algo muito duro para mim. Aí dez anos depois, foi meu pai quem morreu. Eu tive um início de depressão. E comecei a escrever crônicas como uma forma de terapia”, explica.
De acordo com ele, o livro conta relatos de sua vida, mas são histórias de muitos outros também. Do mesmo modo, a obra aborda a cidade de João Pessoa e não se resume apenas na questão familiar, mas também fala sobre cotidiano na cidade.
“Eu falo de bares muito conhecidos de João Pessoa… Tem algumas crônicas sobre personagens folclóricos da cidade. Então o livro acaba se expandindo porque não se restringe só a isso, tem crônica sobre futebol, música, filmes… É uma espécie de andança pelo cenário urbano de João Pessoa”, diz.
G1-PB