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Opinião independente

Analisando tendências que influenciam a estratégia – Por Ronaldo Sousa

As forças identificadas de uma organização são capazes de mensurar sua capacidade de atuação, os sinais percebidos indicam o que deve ser mudado para a empresa continuar atuando, já as tendências são capazes de apontarem o futuro e possibilitar as organizações agirem para garantirem a continuidade de sua relevância no mercado, a capacidade de continuar competitiva em sua atuação.

A análise das tendências tradicionalmente feita para construção de planejamento estratégico, engloba: fatores relacionados a realidade político-econômico; as questões socioculturais e legais-ambientais; os comportamentos tecnológicos, de clientes e concorrente, e continua válida. Mas, a análise tradicional, só alcança a parte visível das tendências de mercado que precisam ser analisadas. Há todo um conjunto de elementos menos visíveis que influenciam e determinam a velocidade de realização das tendências tradicionais, e não o considerar inviabiliza o Planejamento Estratégico. Atualmente os modelos de análise das tendências são ambíguos, deixaram de ser lineares, tornaram-se exponenciais, exigindo não apenas desenhos de cenários, mas visões de futuro, de acordo como a clareza, a probabilidade e variabilidade da tendência em influenciar os fatores determinantes do futuro da organização.

Conforme se desenha esse futuro, a empresa precisará desenvolver projetos, para os fatores que se mostram claros, onde há certeza de ocorrência; Elaborar testes e hipóteses, para os fatores que se mostram prováveis, e experimentá-los, para assim que se tornarem claros, a empresa esteja apta em desenvolver     projetos;   e  fazer  monitoramento das repercussões e desdobramento dos fatores que ainda são incertos. Este comportamento diferenciará as empresas inovadoras das seguidoras e, em última instancia, garantirá a sobrevivência da organização no mercado ante a inovações disruptivas.

A análise de tendências para elaboração do Planejamento Estratégico tornou-se mais complexa, como exige o momento em que vivemos, onde os ciclos de inovação são mais curtos, promovendo complexidade mercadológica, em uma era onde a informação está ao alcance de todos e os mercado renova-se e cria negócios de forma exponencial. Precisamos mudar a maneira de construirmos e gerenciarmos o Planejamento estratégico, incluindo uma nova maneira de analisar as tendências mercadológicas e preparar a organização para manter-se inovadora e assim garantir a sua participação de mercado.

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