Em meio às filas para a atualização do Cadastro Único pelo país, o governo federal prorrogou o prazo para os brasileiros fazerem isso. As regras foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira (14). Segundo o Ministério da Cidadania, os processos estão em andamento desde fevereiro e englobam oito milhões de famílias.
Existem dois tipos de regularização do cadastro: a Revisão cadastral (no caso de famílias que tenham feito a última atualização nos anos de 2016 e 2017) e a Averiguação cadastral (no caso de famílias que tenham discordância entre os dados preenchidos e o cruzamento de informações com outras fontes).
Essa regularização é necessária para evitar o cancelamento da inscrição da família no Programa Auxílio Brasil e da Tarifa Social de Energia Elétrica.
Para famílias com cadastro desatualizado
- Situação: Famílias cuja renda calculada a partir dos dados de outros registros do Governo Federal esteja acima de meio salário mínimo (R$ 606,01) por pessoa, e que apresente pelo menos uma pessoa com renda divergente em relação a esses registros, em pelo menos um mês de análise.
- O prazo era: junho/2022
- Agora é: agosto/2022
Famílias com cadastro atualizado
- Situação: Famílias cuja renda calculada a partir dos dados de outros registros administrativos do Governo Federal esteja acima da linha de pobreza e abaixo de ½ salário mínimo (entre R$ 210,01 a R$ 606,00) por pessoa, e que apresente pelo menos uma pessoa com renda divergente em relação a esses registros durante seis meses consecutivos de análise.
- O prazo era: junho/2022
- Agora é: agosto/2022
Famílias com cadastro desatualizado desde 2016 ou 2017
Para evitar o bloqueio do Auxílio Brasil:
- O prazo era: julho/2022
- Agora é: outubro/2022
Para evitar o cancelamento do Auxílio Brasil e da Tarifa Social de Energia Elétrica:
- O prazo era: novembro/2022
- O prazo é: dezembro/2022
Em Salvador, por exemplo, mais de 6 mil pessoas foram convocadas para fazer a atualização cadastral. Elas fazem parte do grupo que fez a atualização cadastral pela última vez em 2016 e 2017. Agora elas ganharam mais prazo.
Da Redação com G1