O Santos quer um técnico estrangeiro – e que goste de jogar ofensivamente – para suceder Jorge Sampaoli, que deixou o cargo nesta semana, um ano antes do final de seu contrato. Entre os treinadores brasileiros, o único que agrada ao Peixe é Rogério Ceni, que nesta sexta-feira deve decidir seu futuro no Fortaleza.
Dois dos possíveis alvos do Santos acertaram com outros clubes nesta semana: Sebastián Beccacece deve fechar em breve com o Racing e Ariel Holan acertou com a Universidad Católica, do Chile. Sem os dois argentinos na disputa, o Peixe mira agora o espanhol Miguel Ángel Ramírez, do Independiente Del Valle. E Rogério Ceni.
O trabalho do treinador à frente do Fortaleza é alvo de elogios na Vila Belmiro. O Santos não vê nenhum problema na histórica identificação de Rogério Ceni com o São Paulo – clube que o ex-goleiro defendeu por 25 anos e onde conquistou os maiores títulos de sua história.
Se o Santos vê poucos obstáculos para ir atrás de Rogério, o treinador tem algumas ressalvas para trabalhar no Santos. Ceni entende ainda ser cedo para assumir um rival do São Paulo – ele começou a carreira de treinador no Morumbi em 2017.
O treinador também ouviu referências ruins sobre o Santos. Ceni é próximo a Paulo Autuori, ex-superintendente do clube e que deixou a Vila Belmiro no final de novembro após se estranhar com o presidente José Carlos Peres.
Por isso, por enquanto, Ceni trabalha com duas possibilidades para 2020: continuar no Fortaleza, onde construiu relação de idolatria com a torcida, ou rumar para o Athletico-PR, que o procurou.