O presidente da República e candidato à reeleição em 2022, Jair Bolsonaro (PL), prometeu, nesta quinta-feira (8), em horário eleitoral gratuito, um aumento do Auxílio Brasil, de R$ 600 para R$ 800. Mas esse incremento seria apenas para quem conseguir um novo emprego e se a renda familiar não passar de R$ 525.
Na propaganda, o locutor reforça que o presidente estaria incentivando o trabalho, pois o cidadão conseguiria acumular as duas fontes de renda. Nos Governos de Lula e Dilma Rousseff, o benefício acabaria após dois anos da conquista de um novo emprego e se ultrapassasse a marca de meio salário mínimo. Essa diferença de abordagem foi reforçada na campanha de reeleição do candidato.
Nessas Eleições 2022, o preço do Auxílio Brasil ganhou uma relevância muito grande. Em julho, a chamada ‘PEC Kamikaze’, que turbinou benefícios sociais até dezembro, incluindo o substituto do Bolsa Família, foi aprovada pela Câmara dos Deputados, mesmo em período eleitoral. Em seguida, outros candidatos à presidência, como Lula (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), reforçaram que manteriam o programa para 2023.
No entanto, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) do ano que vem revelou uma média de R$ 405 do Auxílio Brasil, que seria equivalente ao que se pagava antes da PEC Kamikaze. Apesar do Governo reforçar que buscará medidas para recolocar o valor em R$ 600 ou até maior, o aumento de todos os benefícios gerou, para o ano que vem, uma despesa de R$ 41 bilhões aproximadamente.
Da Redação com Metrópoles