O pastor e procurador da Fazenda paraibano Sérgio Queiroz foi exonerado do cargo de secretário nacional de Proteção Global e nomeado secretário especial do Desenvolvimento Social, cargo que faz parte do Ministério da Cidadania. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (4). Queiroz aceitou o cargo à convite do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e substitui o ex-deputado Lelo Coimbra à frente da pasta.
A Secretaria Especial do Desenvolvimento Social coordena todas as seis secretarias nacionais do extinto Ministério do Desenvolvimento Social, e é responsável pelos programas sociais do Governo Federal, entre eles o Bolsa Família, BPC, Assistência Social, Criança feliz e Inclusão Produtiva Rural e Urbana.
Em nota, Sérgio Queiroz disse que assumir o cargo vai ser um novo desafio como gestor público. “O foco inicial será o de melhorar a gestão e a eficiência do programa Bolsa Família, um dos principais do Governo Federal, mas o meu olhar também será voltado para todos os programas de inclusão produtiva como forma de buscarmos a dignificação da pessoa humana, por meio do trabalho e do empreendedorismo”, disse Queiroz.
Natural de João Pessoa, Sérgio Queiroz é procurador da Fazenda Nacional e graduado em engenharia civil, engenharia de segurança no trabalho e em direito pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com mestrado em Filosofia pela UFPB, na área de Filosofia Política e Ética.
Sérgio Queiroz ingressou no serviço público por concurso público no ano de 1993, como técnico judiciário da Justiça Federal da Paraíba, tendo atuado como assessor do Juízo Federal da 3ª Vara. Em 1995, tomou posse como auditor-fiscal do trabalho, tendo se destacado na sua função de auditoria e fiscalização, mas também na condição de mediador de conflitos coletivos do trabalho.
No ano de 2000, Sérgio Queiroz assumiu o cargo de Procurador da Fazenda Nacional, inicialmente lotado em Salvador, e depois passou uma fase no Recife. Desde 2002, trabalha na Procuradoria da Fazenda Nacional na Paraíba, que tem como missão constitucional a representação judicial e extrajudicial da União em causas de natureza tributária e fiscal, incluindo a defesa da legalidade e constitucionalidade dos tributos federais e a cobrança judicial da dívida ativa da União.