Há uma semana, clubes e CBF definiram a venda dos direitos internacionais de transmissão do Campeonato Brasileiro. Sofrendo com perda de renda dos sócios e patrocinadores, o Sport está entre as equipes beneficiadas pela receita, uma vez que disputa a Série A em 2020. Os valores da negociação, no entanto, estão longe de resolver os problemas do Rubro-negro. É o que diz o presidente do clube, Milton Bivar.
“Ajuda porque todo dinheiro é bem-vindo, mas o valor não é substancial. Ficou um pouco mais de R$ 1 milhão por ano. Esse dinheiro, quando entrar, é uma colher de açúcar no café. Desaparece na hora.”
O Sport, de acordo com o mandatário, tem salários atrasados referentes ao mês de março, com funcionários e jogadores, e mais 40% de fevereiro apenas ao elenco. Em meio à paralisação das competições, o clube sofre com queda de receita no quadro de sócios, além da suspensão dos pagamentos de parte dos patrocinadores.
Quanto às vendas dos direitos internacionais, a intenção das equipes é fechar contratos com duração de quatro anos, com início nesta temporada e indo até 2023. Ainda segundo Milton Bivar, um ponto positivo neste cenário é que o pagamento correspondente a 2020 está previsto para acontecer assim que o acordo for selado.
“Ficou combinado que essa primeira parte seria à vista. Os contratos não foram assinados, está em fase de análise. Ainda não tem posição de quando vai acontecer, mas esperamos que até o final de maio.”
Após reunião com 31 clubes das Séries A e B do Brasileiro, a empresa escolhidas foi a Global Sports Rights Management (GSRM) para direitos internacionais em TV aberta, TV fechada, pay per view e streaming. Enquanto um consórcio formado pela Zeus Sports Marketing e pela Stats Perform ficou com a exibição em sites de apostas.
Conforme adiantado por Milton Bivar, o processo de finalização do acerto está agora em outra fase. Nesta etapa, de acordo com a nota oficial publicada pela CBF, as empresas “passarão por validação do escopo de trabalho, atendimento às normas de governança e conformidade, apresentação das garantias financeiras e formalização dos instrumentos contratuais.”
Com Globoesporte.com