O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, e o secretário geral, Walter Feldman, se reuniram por videoconferência com os presidentes das federações para debater o calendário, o retorno gradativo aos treinos e a volta das competições.
A reunião dessa terça-feira girou em torno das possibilidades de retorno. A entidade passou para os dirigentes que as conversas com o governo federal e os órgãos de saúde estão caminhando bem para uma retomada das atividades dos clubes a partir de maio, dependendo da situação da pandemia em cada estado.
O país registrou o recorde de óbitos nas últimas 24h. Foram 474 mortes. O Brasil tem 71.886 casos, com 5.017 mortes, segundo informações desta terça-feira do Ministério da Saúde
As federações Paranaense e Catarinense fizeram uma proposta para retornar ao futebol. Já enviaram solicitações aos governos estaduais – o governo de Santa Catarina vetou o retorno das partidas no estado – com pedido de liberação para o retorno no dia 16 de maio. No entanto, no Paraná, o Paraná Clube e o Londrina já sinalizaram que não apoiam o retorno. A federação local admite que pode mexer na data, mesmo depois de fazer a programação para a volta.
O restante das federações estaduais ainda evita projetar datas. No Rio de Janeiro e em São Paulo ainda há decretos em vigor com proibição de eventos esportivos.
A CBF também pediu as federações que evitem falar sobre datas de previsão para o retorno do futebol no Brasil, para não gerar conflito ou criar expectativas. Mas a entidade trabalha com dois cenários: um mais otimista, com os estaduais retornando até metade de junho. O pessimista para julho e agosto.
Mais uma vez, os dirigentes foram unânimes em primeiro retomar os Estaduais, usando até como um piloto – com jogos sem necessidade de grandes deslocamentos e mais controlados -, e depois dar início a disputa do Campeonato Brasileiro, com as 38 rodadas.
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