COLUNA

Opinião independente

O que nos espera no futuro imediato – Por Ronaldo Sousa

Tem sido muito comum falar que toda essa convulsão social, que modificou a maneira do ser humano se relacionar, desempenhar seu trabalho e fez aflorar, em muitos, o medo da morte, provocada pela pandemia da Covid-19, logo vai passar. Mas o que é logo? Um mês? Seis meses? Um ano? Quanto tempo é logo?

Os cientistas são unanimes em dizer que um remédio eficaz não existe, uma vacina (única alternativa de debelar o vírus) leva pelo menos um ano para ser desenvolvida, testada e aprovada, observando todos os protocolos técnicos. Então, como será esse futuro imediato reabertura das economias, antes da vacinação em massa? São muitas as possibilidades, mas todas elas diferentes do que regia os comportamentos e relações humanas pré-pandemia.

As máscaras, o álcool em gel, as restrições de beijos e abraços, as idas ao cinema ou shows ainda nos acompanharão, pelo menos ate o desenvolvimento de uma vacina. Mas isso não é para nos desesperarmos, o ser humano é extremamente adaptável, viveremos esse período pre-vacina contra a Covid-19 tranquilamente, pelo menos a maioria. Porque tem sido assim por toda história, o homem adapta-se e depois transforma o ambiente.

Ter medo é necessário para a sobrevivência do homem, assim como adaptar-se e transformar o ambiente, portanto o que o futuro imediato exigira é que se possa deixar aflorar os extintos de sobrevivência e adaptar-se a uma nova realidade, para depois transformá-la.

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