Michael Jordan está desde 2012 tentando vender uma mansão perto de Chicago e não consegue. O valor inicial pedido pelo astro do basquete foi de US$ 29 milhões (R$ 169 milhões na cotação atual) e assustou os interessados. Por conta dos oito anos sem negócio, atualmente ele aceita US$ 14 milhões (R$ 81 milhões), mas nada de comprador aparecer.
Localizado em Highland Park, subúrbio de Chicago, o imóvel fica em um terreno de 5.000 metros, conta com nove dormitórios, 19 banheiros, uma quadra de basquete personalizada, portão com o número 23 (camisa usada por Jordan na primeira passagem pelos Bulls), quadra de tênis, campo de golfe, piscina com borda infinita e uma adega para mais de 1.000 garrafas de vinhos. Outro grande destaque é uma academia completa, na qual Jordan costumava treinar com seus colegas dos Bulls, no auge da franquia, nos anos 90, quando foram hexacampeões da NBA.
Michael se mudou para a mansão em 1994 e não se sabe por quanto tempo ficou por lá. Em 2015, a venda ficou perto de ser concretizada. Jordan inclusive ofereceu ao possível comprador uma relíquia – a coleção completa de seus tênis da linha Air Jordan. Mas o negócio acabou não acontecendo.
De acordo com a imobiliária que anuncia a mansão, a dificuldade de vender a propriedade pode ser explicada pelo fato dela ser muito ligada ao basquete e a Jordan. Apenas um milionário fã do esporte desembolsaria a fortuna. A localização também é um empecilho, pois Highland Park é um bairro de classe alta, mas não é tão apreciado pelos mais ricos, de acordo com a Concierge Auctions.
Como não consegue vender a mansão, Jordan precisa desembolsar anualmente cerca de US$ 100 mil dólares (R$ 583 mil) em impostos.