Adriano Galdino sugere formação de três candidaturas da base para 2026

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) e pré-candidato ao governo do Estado pelo Republicanos, Adriano Galdino, sugeriu a a formação de três chapas da base do governador João Azevêdo para as eleições de 2026.

Diante do impasse dos aliados do atual governador da Paraíba sobre quem será o candidato da situação, o deputado Adriano Galdino propôs essa alternativa durante uma entrevista ao programa Correio Debate, da rádio Correio 98FM, deste segunda-feira (14). Na visão do parlamentar, não seria necessário haver uma ruptura entre a base governista e caso houvesse o segundo turno, poderia ser feita uma aliança. Além de Adriano Galdino, Lucas Ribeiro, vice-governador da Paraíba, e Cícero Lucena, prefeito de João Pessoa – ambos do partido Progressistas – também aparecem na disputa pela candidatura em 2026.

“Por que só um na base, não existe segundo turno? Por que não poderia ventilar a possibilidade de ter três candidatos da base do governo? Haver a possibilidade de ter Lucas, Cícero, Adriano e quem estivesse melhor, os outros dois chegariam junto. O segundo turno não é para unir forças?”, declarou o presidente da ALPB.

Republicanos “não tem vestido a camisa”, diz Adriano

Por outro lado, Adriano Galdino reconhece que seu partido, o Republicanos, não tem o apoiado o suficiente em sua pré-candidatura ao governo da Paraíba. Ele entende que precisa fazer o “seu dever de casa” para garantir a confiança do partido.

Eu estou muito bem no meu partido. A política tem seus desdobramento. Tudo mundo sabe que o Republicanos não tem vestido a camisa da minha pré-candidatura. Eu tenho que fazer o meu dever de casa e acredito que terei o apoio do Republicanos, revelou o parlamentar.

Mesmo ainda precisando conquistar o apoio do próprio partido, Adriano Galdino entende que a sua candidatura é a mais natural dentro da base governista. O presidente da ALPB defendeu todos os anos de apoio às gestões de Ricardo Coutinho e João Azevêdo e acredita que comprovar sua popularidade nas pesquisas irá o credenciar como candidato para a eleição do ano que vem.

“A minha candidatura é mais natural. Além de defender um projeto de quase 14 anos, eu defendo o presidente Lula, do mesmo campo ideólogico do PSB. É a certeza da continuidade do projeto. Se eu fizer meu dever de casa, mostrando popularidade e credibilidade, para poder chegar para o meu partido e mostrar que eu posso ser candidato”, disse o deputado estadual.