Roger Guedes segue nos planos do Atlético-MG. E o cenário não é muito diferente de semanas atrás. O clube quer o jogador, mas enfrenta obstáculos financeiros para avançar na negociação. O presidente Sérgio Sette Câmara ratificou o sonho de repatriar o atacante, hoje no Shandong Luneng, da China. E reiterou: só há negócio se o Shandong pagar a maior parte do salário.
– A gente está de olho nesta situação do futebol chinês também, claro, mas, com certeza, passa por isso. Se o time de lá não tiver arcando com grande parte do salário do jogador, fica inviável. O Alexandre (Mattos, diretor de futebol) que está à frente dessas negociações todas e vai me passa na medida que a coisa vai tomando uma certa maturação – disse Sette Câmara, em entrevista à Rádio Itatiaia.
Róger Guedes, de 23 anos, fez ótimo primeiro semestre com a camisa do Galo em 2018, quando estava emprestado pelo Palmeiras. No segundo semestre, foi vendido ao Shandong Luneng. Os valores para a contratação, hoje, são fora da realidade do Atlético. Um empréstimo, teoricamente, seria a solução mais simples.
– O Roger é meu sonho também de consumo também. A maioria dos atleticanos tem vontade de ver o Roger de volta aqui. Mas, entre o sonho e a realização, vai uma série de circunstâncias que teriam de ser vencidas. Se a gente conseguir chegar a uma possibilidade mínima de estar arcando com a vinda dele para cá pelo menos estar aqui este ano, vou ficar muito feliz. Sempre fui fã dele, tanto que o trouxe. Acho que ele gosta muito do Atlético e tem muita identificação com a nossa camisa e com a nossa torcida.
Entretanto, há um entrave. No contrato de Roger Guedes, está prevista uma multa que deve ser paga ao Palmeiras, caso o atacante volte por empréstimo a outro clube brasileiro. O valor é de 3 milhões de euros (quase R$ 17 milhões na cotação atual).
– Entre querer e poder, vai uma diferença muito grande. Nunca escondi de ninguém. Eu falo com ele, sempre falei. Mesmo ele estando na China, ele me ligava – disse Sette Câmara.
Com Globoesporte.com