Por mais que se diga que existe uma trava para o valor do euro, para definir o valor a ser recebido mensalmente por Jorge Jesus em reais, o aumento da cotação da moeda europeia assusta quando se pensa na cotação do dia da assinatura de seu contrato, no ano passado, e do provável valor na renovação, em junho. Ontem, a moeda fechou cotado a R$ 5,67. Quando acertou sua vinda para a Gávea, a moeda valia R$ 4,40.
A valorização se aproxima de 30%. Diferentemente do que se diz no Rio de Janeiro, em Portugal a informação é de que o ônus das subidas e descidas do euro cabe ao clube. Se a cotação sobe, o Flamengo paga mais. Se desce, o Flamengo paga menos.
Este não parece ser o possível dificultador para a renovação de Jorge Jesus, porque não vai sobrar dinheiro em nenhum outro lugar do planeta. O Benfica, possível concorrente, terá de pagar 48,5 milhões de euros no próximo dia 24, por dívidas antigas. É o clube europeu em melhores condições econômicas, entre os que podem se interessar em ter Jorge Jesus.
Por isso, a proposta do Flamengo segue parecendo imbatível. Mas a valorização da moeda europeia exigirá negociação.
Em Portugal, também se diz que o olhar de Jorge Jesus está para quais competições poderá disputar neste ano. Seu sonho evidente é ganhar o Mundial de Clubes, que só existirá se houver garantia do retorno da Libertadores.
O Flamengo ainda não aderiu ao prolongamento das férias coletivas e terá de se comunicar com o treinador até domingo, para informar se Jorge Jesus deve voltar ao Brasil para dar treinos na terça-feira, 21, ou se deve prolongar seu período de descanso até o dia 30, como já anunciaram 17 dos vinte clubes da Série A.
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