BELÉM: Mãe de três crianças autistas denuncia falta de medicamentos em fármacia básica

Uma mãe de três crianças autistas de denunciou terça-feira (16) a falta dos medicamentos Risperidona, Escitalopram, Neulepitil e Piriciazina, na farmácia básica do município de Belém, localizado no Agreste paraibano.

A mãe das crianças, Elizângela Costa, informou a nossa redação que a pouco mais de um mês espera pela medicação dos seus filhos gêmeos Samuel Arthur e Miguel Arcanjo, de 9 anos, e da adolescente Beatriz, de 16 anos. A mãe informou ainda, que os seus filhos gêmeos são diagnosticados com autismo nível 2 de suporte e 3, respectivamente, e necessitam da medicação mensalmente.

A adolescente Beatriz Vitória é diagnosticada com autismo nível 1 de suporte e também necessita do medicamento mensalmente.

De acordo com Elizângela, os medicamentos são usados no tratamento de sintomas psicóticos, como autismo e paciente esquizofrênicos, que não melhoraram com outras medicações antipsicóticas.

Diferentes graus e grupos de autismo

Há, inclusive, uma classificação com o objetivo de facilitar e orientar o manejo e as intervenções necessárias para cada pessoa. Por ser um espectro, é difícil “colocar em caixas” cada manifestação do transtorno.

De qualquer forma, essa classificação é útil para definir o nível de apoio demandado por cada um. Ela é dividida entre graus e grupos.

  • Nível 1: existe uma dificuldade para a interação social, porém sutil, além de dificuldade para troca de atividades e problemas de organização, também de forma leve. Exige apoio leve.
  • Nível 2: a dificuldade para socialização é maior. Há também uma resistência a lidar com mudanças, além de comportamentos repetitivos. Exige apoio moderado.
  • Nível 3: há déficit de comunicação verbal e não verbal de forma mais clara. A pessoa também possui dificuldade em abrir-se para interações sociais que partam de outras pessoas, muita dificuldade em mudanças e comportamentos repetitivos constantes. Exige muito apoio.