O cantor Felupe foi preso, na manhã desta quarta-feira (14), por porte ilegal de armas e pagou fiança para ser liberado, na cidade do Conde, localizada na Grande João Pessoa. De acordo com a Polícia Civil, as armas estavam dentro do carro com o artista e outras duas pessoas, identificadas como policiais militares.
A Polícia Militar informou que recebeu uma denúncia afirmando que o cantor e compositor foi visto com armas de fogo dentro de um carro. Uma guarnição próxima abordou o veículo e não houve resistência.
De acordo com o delegado Everaldo Medeiros, o cantor e as outras duas pessoas estavam com uma espingarda calibre 12, revólver .38, duas pistolas e uma pistola semiautomática. Três armas não possuem registro e uma quarta arma estava registrada no nome de um dos policiais, que foi liberado em seguida.
Ainda de acordo com o delegado, o cantor foi autuado e pagou fiança para ser solto. Um dos policiais permaneceu preso para ser submetido a audiência de custódia, mas o delegado não soube informar qual a decisão da Justiça.
Voz de grandes hits
Felupe é a voz de grandes sucessos que viralizaram na internet em 2023, como a música “Parecia Tempestade”, uma parceria com MC Danny e Sony no Beat. A música acumula mais de 40 milhões de visualizações no YouTube e ganhou uma coreografia, que foi reproduzida milhares de vezes no TikTok.
Ele também acumula milhões de visualizações nas músicas “Vou te chamar de vida”, “Viciada em Peru” e “Muda”.
Preso injustamente em 2019
Em 2019, Heverton Felipe, conhecido artisticamente como Felupe, foi preso por roubo e associação criminosa. Ele passou dois anos preso até a Justiça da Paraíba o considerar inocente, no dia 20 de abril.
Heverton foi acusado de assaltar uma granja no Conde, na Grande João Pessoa, após uma das vítimas reconhecê-lo através de uma fotografia, sete meses depois do crime. O músico foi preso sem saber pelo o que estava sendo acusado:
“Me prenderam e não explicaram, ficou em segredo de Justiça”, contou.
Ele foi absolvido das acusações de roubo e associação criminosa após a Justiça considerar o reconhecimento fotográfico subjetivo e testemunhas confirmarem que Heverton estava em uma festa na noite do crime. O Ministério Público recorreu da decisão.
“Não tem como recuperar o tempo perdido, agora é viver”.