Além da redução de 15% dos salários de diretores, gerentes e prestadores de serviço do Fluminense – que abriram mão da porcentagem para ajudar no pagamento dos funcionários que recebem menos durante a pandemia do coronavírus –, o clube também deu outro exemplo interno: a comissão técnica se juntou para doar cestas básicas aos empregados mais humildes do CT Carlos Castilho, que está fechado desde o dia 16 de março.
O GloboEsporte.com apurou que não se trata de uma ação pontual, mas que já se repetiu em outros momentos de dificuldade financeira e que geralmente conta com a participação dos jogadores. Atualmente no clube, os salários de fevereiro estão atrasados – os de março vencem no quinto dia útil de abril –, e os funcionários PJ (pessoa jurídica) ainda precisam receber 20% do mês de janeiro.
A atual diretoria tricolor, comandada pelo presidente Mário Bittencourt, assumiu o cargo em junho do ano passado com dois meses e meio de atraso de pagamentos e tem se esforçado para quitar a dívida com jogadores e funcionários. Mas o clube já vinha precisando parcelar os salários neste início de ano, e o momento de dificuldade financeira tende a piorar durante a paralisação do futebol no Brasil.
Com o Campeonato Carioca suspenso até o fim de abril, na última sexta-feira o Fluminense prorrogou a paralisação de todas as atividades do clube por tempo indeterminado. O GloboEsporte.com apurou que a maioria dos funcionários está entrando de férias, assim como os jogadores. Alguns ainda trabalham de casa, e poucos continuam indo ao clube, como por exemplo os seguranças.
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