Até a comunidade cientifica mundial apresentar uma solução definitiva para combater a pandemia da COVID-19 os países após enfrentar a primeira onda de contagio do vírus, retomarão as atividades de sua economia, normatizada por protocolos que estabelecem um novo normal, uma nova forma de nos relacionar e vivermos em sociedade, minimizando os contatos físicos, as aproximações pessoais e as aglomerações com qualquer finalidade.
O entretenimento e o turismo serão as áreas mais afetadas, pois demorarão a serem retomadas. Mas como se comportarão os latinos, um povo que historicamente gosta do contato pessoal, gosta de comemorar junto com familiares e amigos qualquer fato, pelo simples motivo de estar junto? Como ficarão os povos que vivem em situação econômica menos abastarda, que tem suas diversões em bailes e festas onde aglomerar é fundamental? Como ficarão as empresas que carecem de grandes quantidades de pessoas trabalhando em mesmo ambiente, para garantirem produtividade? São questões que trarão as autoridades um desafio maior no combato ao contágio do vírus e a retomada das atividades econômicas.
As pessoas, dificilmente, mudarão hábitos e cultura em um curto período, principalmente em cidades menores, onde as relações se dão de maneira mais pessoal, onde as alternativas de diversão mais restritas, onde o acesso a tecnologia e a serviços de streaming estão a alcance de poucos. A todo esse cenário será somada a diminuição do poder aquisitivo das pessoas pela recessão que os países enfrentarão e certamente os latinos, pelos seus históricos, serão afetados de maneira mais acentuada.
O novo normal dependera muito da maneira que as populações de cada país aceitarão essas novas regras de convivência e relacionamento. Em um país como o Brasil, com seus diversos brasis essa nova realidade variara de região para região, influenciando, inclusive, no número de ondas de contágios que serão vividas.