Eduardo Coudet mal havia respirado aliviado com a conquista da vaga na fase de grupos da Libertadores e já fazia uma promessa para a próxima etapa da competição: o Inter teria um time “mais solto” a partir de então para brigar pelas oitavas de final. Dito e feito.
Nesta terça-feira, o Inter fez o seu melhor jogo do ano e venceu a Universidad Católica a por 3 a 0 no Beira-Rio, na estreia no Grupo E da Libertadores. Uma atuação quase irretocável que fala por si só. E escancara o rumo a ser seguido para a equipe assumir o protagonismo pretendido para 2020.
O Colorado entrou em campo com uma “fome” que parecia insaciável para buscar o gol. Teve posse, criou chances e foi agressivo com e sem a bola, antes e depois de abrir o placar. Fez tudo o que Coudet tanto pede desde o primeiro dia de trabalho no CT do Parque Gigante. E isso passa pelo encaixe da escalação que tem tudo para ser a ideal.
“Fomos muito bem. Estou muito contente. Eles (jogadores) trabalham de uma grande forma. Foi um lindo jogo, e pudemos oferecer á torcida um bom espetáculo (Eduardo Coudet)”.
O primeiro gol saiu apenas aos 16 minutos do segundo tempo. E com uma pitada de sorte. Guerrero cobrou falta e contou com o desvio em um adversário para vencer o goleiro rival. Mas não foi por acaso.
Antes disso, o Inter havia finalizado nada menos do que 20 vezes. Depois, foram mais dois gols no intervalo de nove minutos. A equipe chutou 26 bolas à meta adversária e beirou os 60% de posse de bola.