Diego Renan diz que era mais difícil marcar Ronaldinho Gaúcho do que Neymar: “Magia”

O lateral Diego Renan, atualmente no CSA, iniciou sua carreira no Cruzeiro. Foi pelo clube mineiro que ele travou os duelos mais complicados de sua trajetória no futebol.

Em entrevista ao GloboEsporte.com, o jogador falou sobre o adversário mais difícil de marcar e elegeu logo o Bruxo. Disse até que era mais complicado parar Ronaldinho do que Neymar.

“O Ronaldinho Gaúcho era um jogador que dispensa comentários. O que ele representa pro futebol, seu estilo de jogo e sua magia dentro de campo respondem o motivo de ser tão difícil marcá-lo”

– Nós sabíamos que, no mínimo de espaço que tivesse, ele sempre criava as jogadas de perigo. Eu via ele em campo nas partidas que nos enfrentamos e era um cara muito concentrado naquilo que tinha que fazer. Dentro de campo, ele era na dele, mas, quando pegava a bola, era um jogador objetivo, que buscava sempre uma jogada mais precisa, mais incisiva pro time. Por isso, ele foi considerado o melhor jogador do mundo. Por tudo que ele produzia dentro de campo – analisou.

Diego Renan ainda citou outros craques que enfrentou, mas, para ele, Ronaldinho, no Atlético-MG e também no Flamengo, tomava as decisões mais complexas em campo.

O lateral também revelou a estratégia que usou para segurar Ronaldinho.

– Era um jogador que tinha que estar sempre perto, porque, no mínimo de espaço que ele tivesse, com certeza, conseguiria deixar os companheiros na cara do gol ou achar um jeito de finalizar. Era um jogador que dispensa comentários pela qualidade e o talento que ele tinha. Então, era um dos atletas mais difíceis de serem marcados. Lógico que uma hora ou outra nós conseguíamos ter uma marcação precisa; mas, em outros duelos, ele se sobressaía, até pela qualidade que tinha.

Diego Renan chegou ao CSA no início da temporada 2020 — Foto: Francisco Cedrim/RCortez/CSA
Diego Renan chegou ao CSA no início da temporada 2020 — Foto: Francisco Cedrim/RCortez/CSA

Diego Renan, de 30 anos, iniciou na base do Cruzeiro. No profissional, além da Raposa, passou por Criciúma, Vasco, Vitória, Chapecoense, Figueirense e Ponte Preta. Chegou ao CSA no início da temporada 2020 e disputou nove partidas.