A federação União Progressista, formada por PP e União Brasil e oficializada nesta terça-feira (19), ainda não terá solução imediata para os impasses locais. Na Paraíba, um dos estados com cenário mais disputado, a definição sobre quem comandará a nova sigla só deve ocorrer em abril do próximo ano.
De um lado, está o senador Efraim Filho (União), nome de oposição ao grupo do governador João Azevêdo (PSB) e do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos). Efraim conta com o apoio do PL e de lideranças ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Do outro, aparece o vice-governador Lucas Ribeiro (PP), que assumirá o comando do estado em 2026, quando João deixará o cargo para disputar o Senado.
Tanto Lucas quanto Efraim têm planos de disputar o governo da Paraíba em 2026, o que torna a decisão sobre o comando estadual da federação estratégica para o futuro político de ambos. A direção nacional já indicou que aguardará o próximo ano para avaliar qual dos dois estará mais consolidado eleitoralmente, repetindo a promessa feita também a outros estados onde há disputas internas.
O impasse paraibano ocorre em meio ao lançamento nacional da União Progressista, que reunirá as duas legendas em torno de um mesmo projeto político por pelo menos duas eleições, 2026 e 2028.
