As dez equipes da Fórmula 1 se reúnem nesta quinta-feira por vídeoconferência para discutir um novo calendário para a temporada 2020. Após o cancelamento do GP da Austrália e o adiamento das provas de Barein, Vietnã e China pela pandemia mundial de coronavírus, as readequações necessárias serão analisadas.
Segundo o regulamento da F1, o calendário de uma temporada precisa ser aprovado sempre até o dia 1º de janeiro de cada ano. Qualquer alteração de datas e locais precisa ser submetida às equipes, e todas precisam aceitar para que seja publicado um novo calendário.Portanto, é preciso unanimidade entre Mercedes, Ferrari, RBR, McLaren, Renault, Alpha Tauri, Racing Point, Alfa Romeo, Haas e Williams.
De acordo com o jornal italiano “La Gazzetta dello Sport”, a proposta inicial será começar o campeonato em Mônaco, no dia 24 de maio, ou, numa segunda hipótese, no Azerbaijão, duas semanas depois. O ponto central das discussões promete ser a pausa para as férias de verão, já que uma possibilidade seria remarcar o GP da Holanda em agosto, no dia 16.
As corridas de China e Barein seriam realocadas para depois do GP do Brasil, marcado para o dia 15 de novembro. Se isso acontecer, o GP de Abu Dhabi, que encerra o campeonato, seria remanejado para 13 de dezembro, no que seria o fim de temporada mais tardio de todos os tempos.
União das equipes costuma ser difícil
Se depender dos últimos episódios em relação à unanimidade entre as equipes, será difícil aprovar o novo calendário. No episódio que decretou o cancelamento do GP da Austrália, era necessária a maioria dos votos entre as dez equipes para que a prova fosse adiante, e a divisão foi clara.
Inicialmente, Mercedes, RBR, Alpha Tauri e Racing Point eram favoráveis à realização da prova, enquanto Ferrari, Alfa Romeo, McLaren e Renault eram contra, e Haas e Williams votariam com a maioria. Depois, a Mercedes mudou de ideia, e não houve maioria suficiente para levar a prova adiante.
Com GE