O Palmeiras estreia na Libertadores nesta quarta-feira, contra o Tigre, na Argentina, novamente como um dos favoritos ao título. Capitão do time, Felipe Melo acredita que o Verdão está mais calejado após as últimas duas eliminações – na semifinal em 2018 e nas quartas de final em 2019.
– Temos que aprender a jogar mata-mata. Tem que ser dessa maneira. Não concordei quando chamaram nosso grupo de pipoqueiro, quando perdemos na semifinal para o Boca. Até pela história do Palmeiras. Tinha quantos anos que não chegava numa semifinal de Libertadores? – questionou.
Em 2018, o Palmeiras foi eliminado pelo argentino Boca Juniors. No ano passado, caiu para o Grêmio. O time gaúcho perdeu do Flamengo, atual campeão e que, segundo Felipe Melo, é o “time a ser batido”.
– Se você pegar o título do Atlético-MG (2013), Deus abençoou ali. O Flamengo, no ano passado, se pegar o último jogo, Deus abençoou. A bola ficou quicando na frente do Gabigol para ele fazer o gol, sabe? Os jogos contra o Emelec… Tudo conspirou, além também do trabalho excepcional que tanto o treinador quanto os jogadores estavam e vêm fazendo. É o time a ser batido – falou o zagueiro.
Felipe Melo ainda acrescenta que o Palmeiras já aprendeu que o máximo é pouco para ganhar a Libertadores pela segunda vez – o Verdão foi campeão do torneio em 1999.
– Nós demos nosso máximo. Agora nós entendemos que o máximo não leva a competição. É mais do máximo. Nós temos que dar mais do que o máximo, e mesmo assim orar e pedir para Deus, para o sobrenatural dele estar em campo conosco e nos ajudar – completou Felipe Melo.
O Palmeiras está no Grupo B da Libertadores de 2020 ao lado de Tigre (Argentina), Bolívar (Bolívia) e Guaraní (Paraguai).
Globoesporte