Com a janela de transferências se fechando no dia 2 de abril e as inscrições para a fase de grupos da Libertadores encerradas, a diretoria entende que não há por que acelerar por um reforço neste momento.
Isso não significa que o clube esteja parado. Não há um nome de consenso no mercado, e a diretoria analisa as possibilidades. Desde o fim do ano, alguns nomes foram consultados, como Guga, do Atlético-MG, e o colombiano Daniel Muñoz, do Atlético Nacional.
– É verdade que é uma preocupação no momento. É um setor da equipe que nos deixa apreensivos. Não só pela diferença grande do Rafinha para os outros, mas agora também pela lesão do menino (João Lucas). Sábado não há tempo para recuperar e o Berrío que vai para o jogo. Temos que achar soluções – disse Jorge Jesus após a vitória sobre o Barcelona de Guayaquil.
A ideia é buscar um reserva para Rafinha sem necessidade de grande investimento – o que afastou o clube dos nomes citados acima. Por enquanto, o clube tem à disposição João Lucas, que está lesionado, e Matheus França, do sub-20, como alternativas a Rafinha. O atacante Berrio também vem sendo testado no setor.
Em caso de contratação, o Flamengo só poderia inscrever um novo jogador nas oitavas de final da Libertadores, que serão disputadas na segunda quinzena de julho. A janela para transferências internacionais no Brasil, por exemplo, abre em 1º de julho, o que daria tempo para o clube num eventual acerto com alguém vindo de fora.
O caso de Matheuzinho
Matheus França, o Matheuzinho, foi apontado desde o início do ano como nome natural para esquentar a concorrência pela suplência a Rafinha. O jogador, porém, não foi mantido no elenco principal após a Taça Guanabara por questões técnicas, após avaliação de Jorge Jesus.
Matheus foi para a Libertadores sub-20, onde foi o capitão do time que terminou em terceiro lugar. Na avaliação geral do departamento de base, ele tem dado retorno técnico suficiente. O jogador, inclusive, recebeu sondagens de outros clubes, mas nenhuma proposta.
Com GE