O procurador-geral da República, Augusto Aras, nomeou os seis procuradores que irão compor o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPF na Paraíba. O ato aconteceu nesta quarta-feira (12) e já hoje, sexta-feira, o grupo se reúne pela primeira vez em João Pessoa. De acordo com o MPF, o encontro vai servir para afinar as metas e o planejamento das ações para os próximos dois anos. Mas, certamente, deverá ser o momento inicial para projetar o ‘batismo’ (primeira operação) do novo Gaeco no Estado.
A julgar pelo empenho dos integrantes, em investigações recentes (como a Recidiva, Desumanidade, Famintos, além de outras), o ‘batismo’ acontecerá mais cedo do que se imagina e deverá dar muita dor de cabeça a quem, por ventura, estiver na mira das sirenes e viaturas.
Segundo o coordenador do grupo, o procurador da República Tiago Misael, “a criação do Gaeco vem ao encontro da aspiração de diversos procuradores da República que crescentemente se ressentem de uma atuação integrada e coordenada na investigação e persecução penal da criminalidade organizada que, não raras vezes, renova-se em esquemas cada vez mais sofisticados”.
“No caso particular da Paraíba, tem-se assistido, há mais de uma década, a sucessão de casos de corrupção atrelados a esquemas muito bem organizados de criminalidade do colarinho branco”, observou o coordenador.
Formação
Além da Paraíba, outra unidade do MPF que possui Gaeco é Minas Gerais. O Gaeco paraibano será formado pelos procuradores Tiago Misael (coordenador, que atua na região de Patos-PB), Victor Veggi e Antônio Edílio Magalhães (que atuam na região de João Pessoa), além de Bruno Barros e Bruno Galvão (Campina Grande) e João Raphael (Guarabira).
Por João Paulo Medeiros