Estamos vivendo uma revolução, a revolução tecnológica. A força e a rapidez com que tudo a nossa volta se transforma, já acelerou a sensação de como o tempo está cada vez mais fugas, as gerações já se encurtarão e a vida útil dos produtos e serviços estão ficando cada vez menores, apenas para citar algumas das transformações que vivemos. E o ser humano, como fica no meio dessa avalanche de informação, transformação e inovação, e seus hábitos, seus costumes?
O homem precisa se adaptar, compreender o que está acontecendo, entender a direção que está tomando e encontrar o seu espaço em meio a toda esta transformação. Se você está no mercado de trabalho ou pretende entrar, entenda, já há empresas que não exigem mais diploma de curso superior para contratar, o que vale é a capacidade técnica operacional e social do candidato. Pesquisas indicam que 60% dos CEO’s das maiores empresas do mundo não tem curso para tal função, o importante e o conhecimento técnico um tanto holístico da gestão e principalmente a capacidade de tomada de decisão.
Esse descolamento entre o que as empresas buscam e o que o mercado educacional oferta, em face a velocidade da transformação do mundo atual, tem colocado em cheque o atual modelo de educação formal. Tanto os cursos precisam ser mais dinâmicos e terem grade mais mutantes quanto o tempo de duração necessita ser reduzido.
O varejo está se transformando – em 2019 13,7% das vendas do varejo, vira do comercio eletrônico; A indústria de alimentação passa por transformação – A Sadia visa que até 2023 10% de seu faturamento venha de produtos de inovação, como os hambúrgueres vegano; A indústria de construção civil também tem procurado se adequar a esses novos tempos, com inovações, como a construção modular. Os exemplos são vários e a educação também está se transformando, até porque nos tempos de startups as relações com escola de formação profissional exigem soluções ágeis.
