O deputado Pedro Cunha Lima (PSDB), pré-candidato a governador, afirmou que em momento oportuno deverá divulgar quais legendas estarão aliadas ao PSDB para as eleições 2022.
Entretanto, o tucano adiantou que mais do que ter apoio de partido político, ele quer ter liberdade de “poder dizer o que será preciso fazer para enfrentar distorções” e “autonomia de poder colocar para a sociedade o que é evidente”.
“Um partido político que se faz de mercadoria eu não quero nem dialogar. Eu não vou nem entrar nessa dança. Tiraria meu propósito de cumprir um papel”, disse o deputado federal em entrevista ao programa Hora H, apresentado pelos jornalistas Heron Cid e Wallison Bezerra, na Rede Mais Rádio nessa segunda-feira (17).
Questionado sobre aliança com o MDB, presidido no estado pelo senador Veneziano Vital do Rêgo, Pedro disse que é preciso esperar o momento para que essas legendas definam se serão governo ou oposição.
“Se lá na frente algum partido se sentir conectado com a nossa mensagem, com o nosso propósito e a nossa forma de fazer. Chegue junto que será muito bem-vindo”, disse.
Pedro avalizou o instrumento das federações partidárias para as eleições deste ano. O parlamentar, no entanto, disse que não há condições para que o seu grupo e o do governador João Azevêdo (Cidadania) permaneçam na mesma composição caso haja a federação entre o PSDB e o Cidadania.
“Os dois não dá. Se houver federação, ou sai um ou sai o outro”, destacou o tucano.