O deputado Pedro Cunha Lima (PSDB) foi o único parlamentar da bancada da Paraíba a mudar seu voto na análise da PEC dos Precatórios em segundo turno. Em primeiro turno ele votou favorável, mas, na votação nesta terça-feira (9), mudou o entendimento e votou contrário à proposta que autoriza que o governo Bolsonaro a adiar o pagamento de precatórios e altera o cálculo do teto de gastos para viabilizar a implementação do Auxílio Brasil.
Pedro disse que essa foi uma matéria que o deixou dividido. De um lado a necessidade da implementação de programas de assistência social, sobretudo neste contexto de pandemia; do outro, o risco de a medida comprometer o equilíbrio fiscal do país e, ainda mais, a economia, com a dificuldade do governo conter a inflação.
Com o texto final aprovado, votação em primeiro turno e encerrado os destaques, segundo o tucano, não prevaleceu a ideia de segurar o teto anterior, que seria um meio termo, já não se abriria tanto espaço orçamentário como terminou sendo o texto final.
Para o Auxílio brasil se precisa de R$ 45 bilhões e o texto final abriu R$ 91 bilhões no orçamento. Se exagerou demais no rompimento desse teto. Foi uma irresponsabilidade muito grande”, destaca Pedro.
Além de Pedro, votaram contra a PEC: Gervásio Maia (PSB), que manteve o posicionamento do 1º turno, Frei Anastácio (PT) e Damião Feliciano (PDT), que faltaram na primeira votação.
Oito deputados federais paraibanos votaram a favor da proposta: Aguinaldo Ribeiro (PP), Edna Henrique (PSDB), Efraim Filho (DEM), Ruy Carneiro (PSDB), Hugo Motta (Republicanos), Julian Lemos (PSL), Wellington Roberto (PL), Wilson Santiago (PTB).
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