Ex-presidente do Fluminense, Peter Siemsen retirou, nesta segunda-feira, o processo que movia na Justiça contra a tentativa de reabertura das contas de 2016 do Fluminense, último ano de sua gestão. A informação foi noticia pelo Netflu e confirmada pelo GloboEsporte.com.
Em audiência conciliatória na 22ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Peter e os advogados dos réus da ação, Fernando Leite, presidente do Conselho Deliberativo na época, e o Fluminense, chegaram a um acordo e a ação foi arquivada.
O motivo foi a “perda do objeto”, já que a assembleia que votaria a reabertura ou não das contas foi convocada pelo antigo conselho do clube. Com a virada do ano, os conselheiros eleitos na chapa de Mário Bittencourt assumiram suas cadeiras. Além disso, mudou também o presidente do CDel. Fernando Leite, que havia convocado a assembleia, encerrou seu mandato. Em seu lugar, assumiu Braz Mazullo.
No fim de novembro de 2019, Peter Siemsen conseguiu uma liminar na Justiça impedindo a realização de uma assembleia para votar a reabertura de contas de 2016. Na ocasião, o ex-dirigente alegou que as contas já haviam sido objetos de aprovação em duas reuniões do conselho e que foi notificado em cima da data, sem tempo de defesa.
Para haver nova tentativa de reabertura das contas de 2016, é preciso que os novos conselheiros do Fluminense reúnam assinaturas suficientes para fazer um pedido ao novo presidente do CDel.