A prefeita do Conde, Litoral Sul da Paraíba, Márcia Lucena, anunciou o plano de retomada das atividades econômicas, que foram limitadas devido à pandemia da Covid-19. Nesta primeira etapa serão autorizadas as atividades da construção civil, que devem seguir os protocolos de segurança propostos pela própria categoria à Prefeitura de Conde. A restrição das demais atividades e as barreiras sanitárias na entrada no município permanecem pelos próximos 14 dias. Um novo decreto deve ser publicado até esta segunda-feira (15).
A explicação está na característica do Conde como um dos destinos turísticos da Paraíba. O fluxo de veículos em fins de semana normal chega a 8 mil veículos aos sábados e em torno de 10 mil aos domingos. Os serviços considerados essenciais como bancos, segurança, farmácias e estabelecimentos que fornecem alimentos, gás e água permanecem com total liberação de funcionamento.
A decisão de abertura moderada foi tomada, segundo a prefeita Márcia Lucena, para que não haja fechamentos abruptos, prejudicando imediatamente estabelecimentos que retomem as atividades nesse contexto atual.
“Nós estamos construindo um plano de enfrentamento à Covid-19, que vai envolver as várias áreas, inclusive, a econômica. Esse plano vai garantir que a gente possa trabalhar com essa retomada de forma bem segura, tranquila e firme, contemplando, especialmente, o segmento do turismo. Há uma preocupação com a vida da população e com a forma que podemos criar mecanismos de prevenção para garantir a retomada das atividades econômicas sem interrupções”, ressaltou.
Para isso, o Comitê de Crise da Covid-19 será ampliado com participação paritária entre governo, sociedade civil e outros poderes para planejar essa retomada nas próximas semanas, a partir de critérios de segurança epidemiológica, de reorganização das atividades de acordo com a capacidade gerencial da Prefeitura do Conde.
A cautela na retomada das atividades se deve à condição de destino turístico e também porque o Conde não dispõe de Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou hospitais, que garantiriam um socorro mais imediato a casos graves, em um cenário que não ocorreu até agora devido às medidas de prevenção, testagem, restrição das atividades e barreiras sanitárias.
Jornal da Paraíba