Presidente da Famup alerta sobre falta de verbas para administrar políticas públicas municipais

Prefeitos paraibanos estão reclamando da queda nos valores dos repasses federais às administrações públicas e agora cobram da bancada paraibana para conseguir aumento dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) junto ao Governo Federal.

O presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (FAMUP), George Coelho, durante entrevista concedida ao programa Correio Debate, da Rádio Correio 98 FM, desta segunda-feira (24/07), fez um alerta sobre a situação dos municípios e reclamou da falta de verba para administrar as políticas públicas municipais.

“Os prefeitos hoje estão aqui justamente para conversar com a Bancada, fazer essa reclamação. Temos aí vários temas, inclusive essa questão de transferência de valores da Prefeitura que estão travados. Têm prefeitos que estão com licitação, têm prefeitos que estão com obras para executar e não são liberados os convênios, não é liberada a transferência de dinheiro. Quer dizer, isso está prejudicando porque os prefeitos tem que bancar com o FPM, e o FPM não dá para bancar saúde, educação, porque o FPM é de recursos próprios, e não podemos deixar de fazer essa reclamação junto à bancada federal, porquê é uma bancada municipalista, vem dos municípios. Contanto, tem que trabalhar junto com o governo, porque a maioria dos partidos estão apoiando o governo para que resolva essa situação dos prefeitos”, declarou.

George afirmou, também, que todas as reivindicações apontadas pelos gestores serão encaminhadas a Brasília e revelou que ocorrerá no mês de agosto uma nova mobilização dos prefeitos na Capital federal.

“Esse movimento de hoje leva sim para Brasília, porque aí eles têm que pressionar o governo, pressionar a quem de fato é pra fazer essas liberações, e acima de tudo é uma prévia da mobilização do dia 15 e 16, que terá otura mobilização para seguir com a questão da reforma tributária que está no Congresso, mas também com reclamações de todos os Estados na questão de transferência de recursos dos municípios, emendas impositivas, extra orçamentarias e principalmente àquelas emendas de convênio”, apontou.