Ricardo Coutinho e José Roberto Arruda se mexem para lançar candidaturas, revela site

Os ex-governadores Ricardo Coutinho (PT), da Paraíba, e José Roberto Arruda, do Distrito Federal, tentam reverter suas inelegibilidades após as implicações dos processos relacionados à Operação Calvário e Operação Caixa de Pandora, respectivamente, com vistas às eleições 2022.

Segundo o site O Antagonista, “Ricardo Coutinho, – ‘o Cabral socialista’, como definiu a Revista Crusoé – está se mexendo há meses para tentar derrubar sua inelegibilidade e concorrer na Paraíba.”

Já “José Roberto Arruda, primeiro governador preso no exercício do mandato, ainda tenta reverter condenações para se candidatar no Distrito Federal.”

Os dois ex-gestores estaduais buscam se tornar aptos para lançar candidaturas capazes de concorrer no pleito de outubro. Coutinho é pré-candidato ao Senado Federal e Arruda deverá se candidatar a deputado federal, tendo em vista que apoia a reeleição do governador Ibaneis Rocha (MDB), em chapa com sua esposa Flávia Arruda (PL) na vaga de senadora.

Processos

No último dia 6 de maio, os advogados do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (PL) entraram com um pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter sua inelegibilidade após os processos relacionados à Operação Caixa de Pandora. O relator do processo será o ministro André Mendonça.

A intenção é suspender os efeitos dessas decisões judiciais. Os advogados do ex-governador alegam que os processos deveriam ter corrido na Justiça Eleitoral, e não na Justiça comum. Se o Supremo der razão ao argumento, os processos contra Arruda voltarão ao estágio inicial.

O mesmo argumento vem sendo usado pelos advogados de defesa do ex-governador Ricardo Vieira Coutinho (PT), onde buscam que a ação penal referente à Operação Calvário seja analisada pela Justiça Eleitoral. No entanto, no último dia 25 de abril, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) declinou da competência para julgar o processo, que envolve 35 pessoas denunciadas pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB)