Vasco segura empate e se classifica; goleiro reserva Alexander reclama de racismo

Em jogo de nível técnico muito ruim no Estádio Ramón Tahuichi, nesta quarta-feira, o Vasco fez o mínimo que precisava para avançar à segunda fase da Sul-Americana: não sofreu gols contra o Oriente Petrolero. Também não marcou, não jogou bem, mas está classificado. No Rio, havia vencido por 1 a 0.

Classificação importantíssima, porém mais uma atuação para deixar a torcida do Vasco preocupada para o restante da temporada.

Numa noite em que o meio-campo não funcionou muito bem, sobretudo em função dos muitos erros de Marcos Júnior, o Vasco quase não criou na Bolívia. Seus dois melhores lances foram no primeiro tempo. Primeiro Talles Magno acertou o travessão de Banegas. Mais tarde Cano deu belo drible em Saucedo e chutou por cima.

Na etapa final, o Vasco foi ainda pior. Chegou apenas com Marrony no fim após cruzamento de Cano, uma das figuras mais lúcidas em campo.

Os bolivianos também nada fizeram, mas, após erro primário de Ribamar, o Petrolero saiu para o contra-ataque, e Bueno carimbou o travessão de Fernando Miguel no último lance de perigo.

O goleiro reserva Alexander reclamou com o quarto árbitro por ter sido chamado de macaco. A transmissão da Dazn flagrou torcedores fazendo gestos aos 40min do segundo tempo.