A Paraíba tem vivenciado nos últimos meses um verdadeiro dilema, afinal em quem confiar o destino do estado pelos próximos quatro anos? Melhor, como confiar diante de um cenário que apresenta nomes tão frágeis e pouco confiáveis, leia-se os que aparecem na dianteira desta disputa bastante indigesta para o povo paraibano.
De um lado, um gestor que muito prometeu e gerou expectativa há quatro anos, e pouco fez, e entre este pouco ainda pegando carona na boa herança deixada pelo seu antecessor, a quem lhe deve ainda gratidão pela eleição dada em mãos para um até então desconhecido do povo paraibano a época. No campo das oposições, em meio a um bolo mais fatiado que o normal e aconselhável para quem quer ter o produto todo, estão, um representante de uma das mais tradicionais famílias oligarcas das últimas décadas, o qual o avô já foi Governador e, mais recentemente, o pai, o qual teve o mandato cassado e deixou várias áreas em estado de abandono e precariedade, e por isso tenta se desprender do sobrenome pesado, porém, sem sucesso até o momento, e sem passar a imagem e segurança de um líder que surge para inovar e representar um projeto de mudança a nível estadual.
Seguindo o imbróglio oposicionista, outro nome que se apresenta, se desmembrou aos quarenta e cinco do segundo tempo do time do atual governo, por falta de diálogos e impasses na participação da chapa majoritária, e por isso não consegue passar a segurança, de fato, de um novo projeto inovador e forte para o estado, sem falar no embate com o atual mandatário pra ver quem coloca e mostra a aliança no dedo do presidenciável Lula, mais disputado que a taça da copa do mundo. E, por fim, aquele o qual único projeto tem apresentado até o momento é ser o candidato do atual Presidente da República, a fim de tentar fortalecer o frágil e duvidoso palanque estadual do atual chefe do executivo nacional.
Diante de um cenário caótico e órfão de nomes que honrem a história do estado, ecoa aos quatro cantos, da pedra da boca em Araruna até a praia de ponta do coqueiro em Pitimbu, da ponta do seixas em João Pessoa até o Vale dos Dinossauros em Sousa: “E agora Paraíba?”.
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