A corrida olímpica de várias modalidades pode sofrer alterações por conta do adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021. Após questionamento do GloboEsporte.com, a Agência Mundial Antidoping (Wada) informou que, quem estiver punido por doping e tiver cumprido a sua sentença até o período classificatório, estará apto a competir na Olimpíada do ano que vem.
Em outras palavras, atletas que estariam suspensos durante os Jogos deste ano poderão voltar a brigar por vaga caso consigam retornar a tempo de disputar competições pré-olímpicas. No esporte brasileiro, um caso emblemático é o de Rafaela Silva. Suspensa até agosto de 2021, a judoca tenta encurtar a sua pena em seis meses, o que a deixaria apta a brigar por vaga em Tóquio.
– Os períodos de inelegibilidade impostos pelo Código Mundial Antidopagem são por períodos específicos e incluem todas as competições que ocorrem durante esse período. Não há nenhuma disposição no Código para Organizações Antidopagem para escolher períodos de tempo nos quais o atleta teria mais ou menos eventos para competir – informou a Wada.
Campeã olímpica e mundial, Rafaela testou positivo para a substância fenoterol, que age como broncodilatador. A reprovação no exame antidoping aconteceu em agosto do ano passado, quando a carioca conquistou o ouro – posteriormente retirado – na categoria -57kg dos Jogos Pan-Americanos de Lima.
No ciclismo, Kácio Freitas é outro nome que pode retornar ao cenário olímpico por conta do adiamento dos Jogos de Tóquio. Bronze por equipes nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, ele também está suspenso preventivamente por ter testado positivo na mesma competição e ainda não tem previsão de retorno às pistas