A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) passou a oferecer quentinha e dinheiro para garantir alimentação e isolamento social de estudantes que utilizam os restaurantes universitários (RUs) e residem nas residências universitárias da instituição. As medidas, publicadas em portaria nesta terça-feira (24), assinada pela Pró-Reitoria de Assistência e Promoção ao Estudante (Prape), tem o objetivo de atender à atual situação de emergência de saúde pública na Paraíba, decorrente do novo coronavírus (Covid-19), que também motivou a suspensão das aulas e atividades presenciais na instituição.
De acordo com a pasta, nos campi I (João Pessoa) e II (Areia), as refeições serão entregues diretamente aos alunos que residem nas Residências Universitárias, acondicionadas individualmente em quentinhas.
Para os residentes dos campi III (Bananeiras) e IV (Rio Tinto e Mamanguape) e para os demais usuários dos Restaurantes Universitários de todos os campi, a alimentação será garantida por meio de dinheiro, pago em forma de pecúnia direta.
“Pagaremos um auxílio emergencial de alimentação no valor de R$ 250 para os residentes dos campi III e IV e para os comensais dos restaurantes universitários”, informa o pró-reitor de assistência e promoção ao estudante, João Wandemberg.
Segundo o gestor, o auxílio emergencial de alimentação foi adotado porque, embora as aulas e atividades presenciais tenham sido suspensas, o semestre não foi interrompido e os alunos continuam realizando as atividades de forma online, por meio de ferramentas virtuais.
Isolamento social
Entre 16 e 20 de março, menos de 20% dos usuários compareceram aos restaurantes universitários, conforme dados da Superintendência dos Restaurantes Universitários (SRU) da UFPB.
No campus I, João Pessoa, por exemplo, no dia 16 de março, foram fornecidas 1.679 refeições, somando desjejum, almoço e jantar. Já no dia 20, esse número caiu para 435. No campus II, o número de refeições, nesse período, caiu de 634 para 156; no campus III, foi de 366 para 78; e no campus IV, de 270 a 99.
Segundo João Wandemberg, essa queda no comparecimento foi motivada por fatores como a suspensão do serviço de transporte coletivo em João Pessoa e pela recomendação para se evitar aglomerações.
Jornal Paraíba