O secretário de Estado da Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, comentou em entrevista nesta sexta-feira (22), que o inquérito vacinal que será aplicado em professores, alunos e profissionais de educação selecionados, visa definir como está a circulação viral da covid-19 e, a partir daí, separar quem está contaminado de quem não está para evitar surtos nas escolas em função do retorno presencial.
Apesar da taxa de transmissibilidade (RT), estar baixa – o secretário afirmou que há 10 dias esse RT era de 1.10, no qual 100 pessoas contaminam 110, e hoje está em 0,87, sendo assim, 100 pessoas contaminam 87 – e da baixa ocupação de leitos, com diminuição do número de mortes, traz alento, mas não é o momento de pensar que a pandemia acabou. “Não podemos abandonar a máscara, como boa parcela da população tem feito, no transporte público, por exemplo. Ainda temos muitos casos diários em função dessa fragilidade de proteção”, afirmou.
“A máscara é um elemento fundamental, assim como a vacinação. As pessoas que ainda não têm a primeira dose da vacina devem completar o ciclo e só assim, futuramente vamos abandonar as máscaras, mas [agora] o uso é essencial”, disse.