Marcelinho Paraíba vai completar 45 anos em maio. Mas, se depender dos amigos, o meia da Perilima não se aposenta dos gramados após a disputa do Campeonato Paraibano. Pode até repensar o desejo de parar por estar mostrando muito vigor física e aptidão durante os treinos e amistosos.
Recentemente, o jogador – com passagens por Seleção, Grêmio, Flamengo e São Paulo – deixou claro em entrevista que depois do estadual vai pendurar as chuteiras. Mas, se ele seguir o conselho dos amigos e, de fato, repensar a aposentadoria, estendendo a carreira por mais alguns anos, pode acabar pintando o Kazu brasileiro – Kazu é o meia japonês, ex-Coritiba, Santos e Palmeiras, que, aos 52 anos, renovou contrato com o Yokohama, do Japão.
– Depois do Paraibano estou pensando em encerrar. Até já falei em algumas entrevistas que iria jogar só esta competição, o Paraibano. Mas, devido ao que venho fazendo nos amistosos e nos treinos aqui, muitos falam: “Marcelo, não para, não. Você ainda aguenta jogar mais uns dois ou três anos!”. Fico mais feliz ainda quando recebo esses elogios. Mas costumo dizer que meu pensamento é esse de fazer uma grande competição. Expectativa de fazer um grande campeonato, marcar gols e depois, no final, encerrar meu ciclo como jogador – comentou.
Caso decida encerrar mesmo a vida como jogador, Marcelinho Paraíba já tem um planejamento traçado. O meia quer dar início à carreira de treinador.
– Estou me preparando para, após a carreira como atleta, dar sequência em uma nova carreira, que é a de técnico. Ficar do outro lado na comissão técnica. Meu pensamento é esse. Quando acabar o Campeonato Paraibano assumir um cargo aqui na comissão técnica (da Perilima) e depois dar sequência como treinador – concluiu.
Além de fazer sucesso no Brasil, Marcelinho Paraíba chegou a se tornar ídolo do Hertha Berlim, da Alemanha, onde esteve de 2001 a 2006, fez 193 jogos oficiais, marcou 79 gols e deu 60 assistências.
Será que o Campeonato Paraibano vai ter um fim e depois ficam apenas as recordações desse meia que brilhou pelos gramados aqui do país e também europeus?