Em Belém, enfermeira é a primeira profissional de saúde a receber a vacina contra Covid-19

A enfermeira Maria de Fátima Lima, de 64 anos, se tornou a primeira profissional de saúde vacinada contra a Covid-19 em Belém, cidade do Agreste paraibano, nesta terça-feira (19). Além da enfermeira, foram imunizadas a prefeita do município, Aline Barbosa, e a secretária de Saúde, Alcione de Almeida.

Fau, como é mais conhecida, trabalha na Unidade Básica de Saúde Fluvial IV, na linha de frente no combate à pandemia. Ela trabalha a cerca de 28 anos na área da atenção básica de saúde da família e é portadora de comorbidades – diabetes e pressão alta –, fazendo parte do grupo de risco.

“Momento muito importante. Me sinto honrada, gratidão a Deus e a todos os profissionais que contribuíram para este momento”, disse.

A cerimônia simbólica que marcou o início da vacinação contra o coronavírus aconteceu na Policlínica, no centro de Belém. O ato foi acompanhado pelos profissionais da saúde, pela prefeita do município, e pelos secretários do município.

Vacinação

A vacinação vai acontecer em etapas e, a partir do aumento da quantidade de doses recebidas, amplia também os públicos que vão ter acesso. A Secretaria de Estado da Saúde orientam que os trabalhadores da saúde que estão na linha de frente contra Covid-19 sejam priorizados. Os municípios devem orientar seus trabalhadores sobre o calendário e local de vacinação.

O plano de imunização estadual está dividido em quatro fases. A primeira, prioritária, possui dois grupos e contempla os trabalhadores de saúde e os povos de comunidades tradicionais. A expectativa do governo estadual é de que 34% dos profissionais de saúde sejam vacinados na primeira etapa da vacinação.

Já a segunda fase é formada por pessoas com 60 anos que morem em instituições de permanência de longa duração e população em geral com mais de 75 anos.

A CoronaVac foi desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac. No Brasil, ela está sendo produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo. O uso emergencial do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no domingo (17). A agência também autorizou o uso emergencial da vacina de Oxford.